Estudo mostra que a velocidade das correntes varia naturalmente ao longo do tempo. Por anos, o ritmo rápido ajudou a conter o aquecimento do planeta, mas esse tempo acabou.
Revista Galileu - Diversos estudos nos últimos anos mostraram uma diminuição da velocidade das correntes do Oceano Atlântico, o que rendeu até assunto para o cinema, em O Dia Depois de Amanhã, em que o colapso dessa corrente dá início a uma nova era do gelo no hemisfério norte. Uma nova pesquisa, no entanto, mostra que esse cenário está longe de se concretizar e o desaceleramento das correntes é normal, resultado de um ciclo que, estimam, dura várias décadas.
“Muitos se concentraram no fato de que está declinando muito rapidamente e que, se a tendência continuar, irá além de um ponto crítico, trazendo uma catástrofe como a era do gelo”, afirma um dos autores da pesquisa, Kit Tung, professor de Matemática Aplicada da Universidade de Washington. “Acontece que nada disso vai acontecer no futuro próximo. A resposta rápida pode, em vez disso, ser parte de um ciclo natural e há sinais de que o declínio já está terminando ”.
26/07/2018