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15/03/2012

ANP diz que há novo vazamento da Chevron na Bacia de Campos

Empresa pediu suspensão das operações no Campo Frade. Técnicos avaliam se incidente tem relação com vazamento de novembro de 2011
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis informou nesta quinta-feira (15) que há um novo vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ), no Campo Frade, a mesma região onde ocorreu, em novembro do ano passado, outro incidente envolvendo a petroleira americana Chevron.
A empresa americana anunciou em entrevista coletiva que protocolou autorização para suspender temporariamente as operações no Campo Frade, como medida de precaução. Foi identificado, além do novo vazamento, um rebaixamento de terreno numa área próxima, revelou o diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, ao ler a nota oficial da empresa. A decisão de suspender as operações no Campo do Frade tem como pano de fundo fazer um estudo mais profundo do problema. "A proposta de pedir a suspensão das atividades é entender o comportamento do Campo Frade é evitar uma surpresa", disse.
O executivo reiterou que não há nenhuma intenção da empresa de rever os planos de investimento no país: "Continuamos com nossa estratégia no Brasil". A paralisação, acredita Williamson, deve ser de alguns meses.

O local do atual vazamento fica a três quilômetros do poço onde aconteceu o vazamento da Chevron em novembro, que derramou dez mil litros de petróleo no mar, de acordo com o executivo. A mancha foi identificada no último dia 4 e no dia 13 os técnicos da Chevron descobriram que se sua origem é de uma fissura de 800 metros de comprimento. Em seguida, notificaram a ANP. "É um afloramento de pequenas gotas e até agora já coletamos cinco litros", disse Williamson. Já foram colocados três dispositivos de contenção. "Estamos monitorando", disse o representante da Chevron.

Questionado sobre a declaração que a ANP teria dado de que a Chevron não teria enviado nenhum estudo técnico para balizar o pedido de suspensão das atividades (já que uma parada precisaria ser autorizada pela agência), o diretor da Chevron afirmou que a empresa está à disposição para oferecer todos os dados necessários requisitados pela agência.

A ANP autuou a Chevron por a empresa não ter instalado coletores nos pontos de vazamento residual, onde o petróleo escapa por fissuras no solo marinho, fazendo assim as chamadas “salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área”. Cabia à Chevron sanar este vazamento chamado de residual, mas gotas continuam saindo como consequência do vazamento ocorrido em novembro.

Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da ANP analisam se os dois vazamentos têm alguma ligação entre si. A Chevron diz que o vazamento anunciado hoje não tem relação com o caso anterior e foi identificado em um local onde a companhia não estava perfurando ou injetando.

A Chevron está impedida de perfurar poços de petróleo no Brasil, mas continuava operando em poços onde já tinha produção. Jaen afirmou que a companhia ainda não recebeu o relatório da ANP sobre o vazamento de novembro nas operações da companhia no Campo de Frade. Segundo ele, assim que a petroleira receber vai atender às exigências do órgão regulador.

A produção total do Campo Frade é de 61.500 barris por dia. A Chevron opera o campo e tem 51,74% de participação em Frade -- o resto cabe à Petrobras, com 30% e à Frade Japão petróleo Ltda, com 18,26%.

(Com reportagem de Carla Falcão, do Rio de Janeiro, Maria Fernanda Ziegler, de São Paulo, e informações da Reuters e AE)

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