O potencial técnico para a geração de energia a partir de painéis de energia solar, instalados em telhados de residências, seria de 33 mil MW médios, segundo Tolmasquim. “Olhando a tarifa atual, a energia fotovoltaica já é viável e acreditamos que, entre hoje e 2019, o custo da fotovoltaica continuará competitiva”, afirmou o presidente da EPE, que participou do Fórum GD e Cogeração – Iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e pelo CanalEnergia.
A competitividade citada por ele é pautada pela redução do custo de instalação de sistemas de geração e pela decisão do governo de isentar o ICMS sobre o resultado líquido dos consumidores que geram a própria energia. O resultado líquido viria da diferença entre o volume de energia gerado e o montante consumido – não havendo a isenção, o consumidor que gerava energia seria bitributado.
A evolução do conjunto de projetos fotovoltaicos, aliada à instalação de novos projetos de cogeração de energia, pode fazer com que, em 2050, o equivalente a 16% do consumo total de energia elétrica no Brasil seja atendido por esses dois tipos de projetos, segundo Tolmasquim.