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| Foto: Eduardo Lopes/Especial para Terra |
"Peço à presidente Dilma para que os impactos dessas usinas sejam reconsiderados, pois trarão consequências irreversíveis para a vida dos povos indígenas e para o meio ambiente."
"Espero que me vejam como uma irmã, que não quer ser apenas crítica, mas engajar uma discussão sobre o tipo de energia que vamos usar no século 21, se vamos usar ferramentas que sacrificam pessoas, comunidades e o meio ambiente", disse. "Esse não é o único jeito de trazer energia ao País (referindo-se a hidrelétricas), poderia ser usada a energia renovável, que de início custaria R$ 8 bilhões."
Nascida na Nicarágua, a ativista deu uma entrevista coletiva à imprensa mesclando o inglês e o "portunhol" e convidando à mesa dois colegas ativistas, Brent Millikan e Philip Fearnside, para complementar sua fala sobre a preservação do meio ambiente.
Segundo Fearnside, há projetos de construção de 48 hidrelétricas no País nos próximos anos, sendo 30 delas na região amazônica. "Estamos vendo apenas a ponta do iceberg", disse.
O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Doria Jr, em parceria com a XYZ Live, empresa que atua em diversas áreas, como conhecimento e cultura. O fórum é realizado no hotel Tropical, em Manaus.
