Planeta Sustentável por Débora Spitzcovsky - O relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, lançado nesta quarta-feira (20) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), durante a Rio+20, apontou para a necessidade de se levar em conta a proteção dos serviços ambientais básicos nos debates de segurança alimentar.
De acordo com o relatório, perde-se muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos – como a água e o solo. “Temos que trabalhar em cima do fato de que é possível produzir alimentos sem minar a natureza. É preciso investir em sistemas alimentares sustentáveis, caso contrário o mundo não dará conta de alimentar os nove bilhões de habitantes previstos para 2050”, disse Joseph Alcamo, cientista-chefe do Pnuma, que apresentou o relatório aos jornalistas.
Segundo ele, essa transição para uma produção de alimentos mais sustentável não é tão difícil de acontecer. “Por exemplo, se investirmos 1,06% do PIB global emagricultura sustentável a partir de 2015, poderemos ter até 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050. É uma situação de ganha-ganha. Fortalecemos as bases ecológicas da agricultura e aumentamos a oferta de emprego, ou seja, esquentamos a economia”, apontou Alcamo.
Segundo ele, essa transição para uma produção de alimentos mais sustentável não é tão difícil de acontecer. “Por exemplo, se investirmos 1,06% do PIB global emagricultura sustentável a partir de 2015, poderemos ter até 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050. É uma situação de ganha-ganha. Fortalecemos as bases ecológicas da agricultura e aumentamos a oferta de emprego, ou seja, esquentamos a economia”, apontou Alcamo.