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13/07/2012

O perigoso jogo do petróleo no Ártico

Foto: Kayla Sawyer/Creative Commons
Shell não oferece segurança em suas operações

José Eduardo Mendonça, Planeta Sustentável - A proposta da Shell Alaska de perfurar petróleo nos mares de Beaufort e Chukchi, no Ártico, soou como o começo de um projeto perigoso para o ambiente em um ecossistema particularmente frágil. O tempo fornece apenas uma breve janela de oportunidde para a exploração de petróleo, antes que o gelo de inverno a torne muito arriscada. Os métodos tradicionais de contenção de vazamentos em águas de superfície são muito menos eficazes naqueles mares gelados, e o apoio normal de emergência, como equipamentos e a Guarda Costeira, ficam a uma distância muito grande.Ainda assim o governo Obama aprovou a proposta depois de a Shell ter desenvolvido um elaborado conjunto de salvaguardas, incluindo padrões mais fortes de segurança para os poços. A empresa também equipou uma balsa com equipamento destinado a tapar um vazamento no fundo do mar. Mas uma ação iniciada esta semana por uma coalizão ambiental afirma corretamente que o plano de resposta a vazamentos é inadequado.

O maior problem é que o o Departamento do Interior americano aceitou erroneamente uma afirmativa da Shell: a de que a companhia recuperaria 90 por cento do petróleo liberado em qualquer grande vazamento. Este é um número imensamente otimista, mesmo em águas mais calmas que as do Ártico.

Tirando esta informação, fica claro que o resto do plano de resposta é inadequado para manter livres do petróleo a costa e áreas importantes de vida selvagem, especialmente considerando-se que a Shell oferece pouco além de métodos tradicionais que funcionaram mal na área onde a exploração aconteceria. Além disso, testes de novas tecnologias não foram conduzidos no ambiente complicado dos mares de Beaufort e Chukchi.

Enquanto isso, a Guarda Costeira se recusou a certificar a balsa sem que fossem feitas várias alterações.Não está claro se a perfuração nas águas límpidas do Ártico irá ser uma opção ambientalmente segura. O que parece claro é que nem a Shell nem o governo tomaram medidas necessárias para assegurar ao público que uma catástrofe pode ser evitada. A recuperação de 90 por cento é simplesmente inaceitável. E não se pode, como a empresa sugeriu, fazer com o que o governo relaxe requisitos de seguranca para esta área remota, a mais de 1.500 quilômetros da base mais próxima da Guarda Costeira, afirma o Miami Herald .

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