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| Tempo da decomposição de cada material |
De uma forma mais técnica , a biodegradabilidade é a característica de algumas substâncias químicas poderem ser usadas como substratos por microorganismos, que as empregam para produzir energia por respiração celular e criar outras substâncias como aminoácidos, novos tecidos e novos organismos.
A biodegradação é vantajosa ao meio ambiente pelo fato de ela eliminar certos contaminantes de origem orgânica, como fezes, detergentes, papel, hidrocarbonetos entre outros, porém nem sempre é eficiente nesse combate a contaminantes, pelo fato de haver milhares de outras substâncias que a biodegradação não elimina ou então pelo fato do pH dessas substâncias ser muito extremo. Nestes casos, é necessário um tratamento prévio que torne o contaminante em condições para que as bactérias possam realizar, com uma velocidade aceitável, sua função sem serem destruídas.
Existem dois tipos de biodegradação: a biodegradação no meio anaeróbico e no meio aeróbico.
A biodegradação no meio anaeróbico, redutor, ocorre pela ação de doadores de elétrons, que, consumidos pelas bactérias, liberam hidrogênio para degradar poluentes halogênicos. Pode ocorrer, por meio da hidrogenólise, a substituição de um átomo de cloro da molécula por outro de hidrogênio, ou então pela dihalo-eliminação, que seria quando dois átomos de cloro adjacentes são removidos simultaneamente, originando uma ligação dupla entre os átomos de carbono. Apesar de ser ainda menos comum do que as aeróbicas, há hoje uma tendência de se promover biorremediações anaeróbicas utilizando como fontes de carbono melaço de cana (no caso incipiente brasileiro), mas ainda ácidos láticos, proteínas do leite e metanol.
Na degradação aeróbica, o oxigênio atua como “receptor” de elétrons e os contaminantes são utilizados pelas bactérias como fontes de carbono, necessários para manter suas funções metabólicas, incluindo o crescimento e a reprodução. Por exemplo, hidrocarbonetos presentes em óleos combustíveis, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), cumprem essa função como doadores de elétrons, caso haja receptores suficientes (oxigênio dissolvido) para a reação. Quando o oxigênio é totalmente consumido, os microrganismos vão atrás de receptores naturais de elétrons disponíveis no solo, com ordem de preferência definida: nitrato (denitrificação), manganês, ferro, sulfato e, por fim, dióxido de carbono, sendo que este último é convertido em ácidos orgânicos para gerar o metano.
O impacto ambiental pode ser amenizado com a utilização de produtos biodegradáveis, que funcionam tão bem quanto seus similares tóxicos, mas são menos agressivos, já que em todo descarte, há poluição do meio ambiente. Procure conhecer e testar os produtos de limpeza ecológicos que existem no mercado. Dar preferência aos produtos que tenham selo de certificação. Isso significa que a empresa passou por uma auditoria sobre os processos e matérias-primas utilizadas.
O mundo precisa ser preservado para que futuras gerações tenham também o privilégio de viver em um mundo tão bonito quanto o que vivemos hoje em dia, mesmo tal não sendo mais como deveria ser. Já existem pesquisas voltadas para o desenvolvimento de matérias que são muito utilizadas no dia, mas que não são bem absorvidas pelo meio ambiente, como por exemplo o plástico que demora em média 100 anos para se decompor e é muito utilizado pelos seres humanos.
Temos de nos conscientizar sobre o reaproveitamento de alguns matérias em nossa volta, ou então enviarmos nosso lixo para onde ele possa ter um fim que não agrida tanto o meio ambiente.
